Recordo ainda como dizias a palavra amor,
- Amor,
Dizias tu,
Como se isso fosse tudo no mundo,
Como se isso bastasse,
Como se isso te fizesse feliz todos os dias.
- Amor,
Cada letra suavemente pronunciada,
E no teu rosto esse sorriso maroto,
Essa alegria de quem o procura por toda a parte.
- Amor,
Mesmo quando os meninos choravam
E os homens tinham vergonha de fazê-lo.
- Amor,
Era isso que dizia no bilhete que me deixaste.
- Amor,
Foi esta a lição que me ensinaste.
Isa Mestre
terça-feira, 15 de maio de 2007
Farsa
Tu sorris.
Finges.
Encenas.
Porque mesmo que não gostes,
Hás-de sempre fingir que gostas,
E mesmo que não sintas,
A tua boca há-de sempre dizer que sentiu.
O teatro continua,
Ela fala e tu sorris.
Ela acredita que gostas dela,
Tu tens a certeza que a odeias,
Porém,
Tu sabes,
Que para se atingir determinados fins,
Não se pode olhar a meios.
E ela
É para ti,
Apenas isso…
Um meio.
Hás-de conseguir,
Porque ela há-de sorrir-te,
Há-de acreditar que tu ao menos és sincero.
E eu hei-de rir-me,
Porque ela mandará calar quem fala verdade,
Para ouvir atentamente a tua mentira.
Isa Mestre
Finges.
Encenas.
Porque mesmo que não gostes,
Hás-de sempre fingir que gostas,
E mesmo que não sintas,
A tua boca há-de sempre dizer que sentiu.
O teatro continua,
Ela fala e tu sorris.
Ela acredita que gostas dela,
Tu tens a certeza que a odeias,
Porém,
Tu sabes,
Que para se atingir determinados fins,
Não se pode olhar a meios.
E ela
É para ti,
Apenas isso…
Um meio.
Hás-de conseguir,
Porque ela há-de sorrir-te,
Há-de acreditar que tu ao menos és sincero.
E eu hei-de rir-me,
Porque ela mandará calar quem fala verdade,
Para ouvir atentamente a tua mentira.
Isa Mestre
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