Às vezes sou eu e não me pertenço.
E tu perguntas-me,
- quem és?
E eu não sei,
Eu não sei se algum dia poderei saber.
Invento qualquer coisa,
No amor vale tudo.
Se calhar sou daqueles que não sabe quem é.
Será que acreditas nisto?
È melhor pensar em algo mais criativo.
Sou daqueles que acordam e sentem que não são nada.
Ris-te de mim.
Filósofo ou tolo?
Já nem sabes que chamar-me.
Porque, na verdade,
Quando nos estendemos ao comprido na cama,
Nem eu nem tu somos nada,
E somos ambos o nada que somos.
Isa Mestre
sábado, 3 de maio de 2008
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1 comentário:
simplesmente fabuloso... Sabes Isa, claro que sabes lol, és uma escritora nata ;) normalmente não comento poemas... normalmente não visito blogs de ninguém ou, quando visito, raramente encontro algo que me prenda a atenção... Mas tu consegues chegar ao meu interior, através dos teus poemas... Por isso é quase que implorando que te peço que nunca desistas de escrever... beijo* Pedro Rodrigues
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