sábado, 10 de julho de 2010
Suspensão
E quando sorris somos dois.
Eu dentro de ti.
Eu novamente a vasculhar-te a alma.
Eu novamente teu, tão teu.
Nos teus olhos.
Na tua boca.
No teu Ser.
E tu não me pedes mais nada.
Ficas por aí.
E às vezes pensas que não és tu.
E às vezes penso que não sou eu.
Depois existimos.
Depois beijamo-nos.
Depois dás-me a certeza de ser teu para sempre.
Ou quase sempre.
Isa Mestre
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Mensagem
[para c., com a minha mão sobre a tua]
Hipoteticamente coloco a minha mão sobre a tua.
Quero dizer-te que estou contigo.
Quero dizer-te que te amo e que vou estar sempre aqui.
Mas não quero que sintas a minha presença,
Não quero sequer que saibas que posso tocar-te.
Não quero recordar-te. Não quero ferir-te.
Não me perguntes nada.
Simplesmente não quero.
Deixa-me ficar por aqui a olhar para ti na certeza de que Ele olha por nós.
Isa Mestre
Hipoteticamente coloco a minha mão sobre a tua.
Quero dizer-te que estou contigo.
Quero dizer-te que te amo e que vou estar sempre aqui.
Mas não quero que sintas a minha presença,
Não quero sequer que saibas que posso tocar-te.
Não quero recordar-te. Não quero ferir-te.
Não me perguntes nada.
Simplesmente não quero.
Deixa-me ficar por aqui a olhar para ti na certeza de que Ele olha por nós.
Isa Mestre
terça-feira, 30 de março de 2010
Voz Perdida na Revista Sábado
O livro Voz Perdida, de Isa Mestre, foi noticiado na Revista Sábado com uma pré-publicação do primeiro capítulo.
Veja em : http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-span--b-Artes-b---span-/Pre-publicacao--Voz-Perdida.aspx
Veja em : http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-span--b-Artes-b---span-/Pre-publicacao--Voz-Perdida.aspx
quinta-feira, 25 de março de 2010
Apresentação de Voz Perdida, de Isa Mestre
A apresentação oficial de Voz Perdida, de Isa Mestre, será no próximo dia 10 de Abril, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal de Faro. A tarde contará com a apresentação da obra e a leitura de alguns excertos. Será uma tarde de palavras, muitas palavras. Fica o convite a todos para que apareçam e façam parte deste momento.
sábado, 20 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Vermelho Rubro
O mundo diferente.
Tão diferente.
Eu absorta, assustada. Ás vezes feroz.
Os outros, indiferentes apenas.
A mulher do guarda-chuva vermelho que não se desvia de ninguém.
Não se pode desviar.
Se o fizesse colidia consigo mesma.
E ás vezes eu sou a mulher do guarda-chuva vermelho.
Ás vezes perco-me de mim e não sei quem sou.
Isa Mestre
Tão diferente.
Eu absorta, assustada. Ás vezes feroz.
Os outros, indiferentes apenas.
A mulher do guarda-chuva vermelho que não se desvia de ninguém.
Não se pode desviar.
Se o fizesse colidia consigo mesma.
E ás vezes eu sou a mulher do guarda-chuva vermelho.
Ás vezes perco-me de mim e não sei quem sou.
Isa Mestre
quinta-feira, 4 de março de 2010
Entrevista à Antena 1, dia 15 de Março
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Lançamento do livro Voz Perdida, de Isa Mestre
Acabo de lançar, com a chancela do Sítio do Livro, a obra Voz Perdida. Voz Perdida trata-se de um conjunto de micro-narrativas romanceadas, em prosa, ao estilo do que tenho produzido até aqui nas minhas participações no blogue e no grupo literário Texto-Al.
O livro encontra-se disponível para venda através do site : http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/voz-perdida/9789899663206 ou contactando-me pelo email ou telefone.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Enkeli
[Para ti que existes dentro deste poema]
De onde veio? Não sei. Sei que te amo e isso basta.
Irei amar-te sempre. Mesmo que o coração me doa.
Nunca saberei de onde veio. Talvez nunca queira realmente saber.
Adoro-te e quando te abraço não preciso de palavras para o dizer.
Fomos demasiado frágeis e isso denunciou-nos.
Eu e tu. Apenas nós.
Repetindo-nos. Olhando-nos ao espelho. Revendo-nos nos olhares tristes.
Repetindo-nos. Descobrindo palavras nas entrelinhas.
Eu e tu. Apenas nós.
Irascíveis. Transparentes. Corações em aberto.
Repetindo-nos. Repetindo-te.
Adoro-te. E às vezes isso basta.
Isa Mestre
De onde veio? Não sei. Sei que te amo e isso basta.
Irei amar-te sempre. Mesmo que o coração me doa.
Nunca saberei de onde veio. Talvez nunca queira realmente saber.
Adoro-te e quando te abraço não preciso de palavras para o dizer.
Fomos demasiado frágeis e isso denunciou-nos.
Eu e tu. Apenas nós.
Repetindo-nos. Olhando-nos ao espelho. Revendo-nos nos olhares tristes.
Repetindo-nos. Descobrindo palavras nas entrelinhas.
Eu e tu. Apenas nós.
Irascíveis. Transparentes. Corações em aberto.
Repetindo-nos. Repetindo-te.
Adoro-te. E às vezes isso basta.
Isa Mestre
Subscrever:
Mensagens (Atom)