sábado, 10 de julho de 2010

Suspensão


E quando sorris somos dois.
Eu dentro de ti.
Eu novamente a vasculhar-te a alma.
Eu novamente teu, tão teu.

Nos teus olhos.
Na tua boca.
No teu Ser.

E tu não me pedes mais nada.
Ficas por aí.

E às vezes pensas que não és tu.
E às vezes penso que não sou eu.
Depois existimos.
Depois beijamo-nos.
Depois dás-me a certeza de ser teu para sempre.
Ou quase sempre.

Isa Mestre

1 comentário:

A Contemplação da Árvore disse...

Lembrou-me José Luis Peixoto.
Excelente qualidade envolvente. Parabéns! :)
SusanaSousa
http://arte-poetica-ss.blogspot.com

 
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